A Medicina Física e Reabilitação, também conhecidas como Fisiatria, atua para diagnosticar, prevenir e tratar doenças associadas aos sistemas nervoso, muscular e osteoarticular. Pacientes incapacitados de forma temporária ou permanente se beneficiam com essa especialidade.
Isso acontece por causa do papel do médico fisiatra, que contribui para a melhora do desempenho das funções que levam a algum grau de incapacidade, aprimorando a qualidade de vida de pessoas que lidam com as consequências de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. Casos de traumatismo craniano e lesões na medula espinhal também costumam precisar da ajuda desse profissional, que exerce um trabalho multidisciplinar e que conta com o apoio de outros especialistas, pois o paciente é visto em sua totalidade.
Na consulta médica realizada pelo fisiatra, são avaliados aspectos relacionados às capacidades funcionais, como a realização de tarefas do dia a dia, coletando-se informações clínicas por meio dos sintomas relatados e dos sinais encontrados nos exames solicitados. Chega-se, então, à elaboração do diagnóstico médico e funcional. A partir disso, é possível determinar o tratamento, que pode englobar a prescrição de medicamentos, a indicação de procedimentos médicos de reabilitação e a necessidade do uso de próteses e órteses. São também pontuados os encaminhamentos a outros profissionais de saúde, como psicólogos.
A abordagem interdisciplinar permite que o paciente tenha uma melhora em suas capacidades funcionais de modo integral, determinando-se estratégias para alcançar os objetivos traçados e otimizar a reabilitação. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer a procedimentos como as infiltrações para controle da dor e a aplicação de toxina botulínica do tipo A.
O fisiatra é, portanto, essencial na identificação dos aspectos funcionais e clínicos do paciente, o que contribui no máximo desempenho funcional possível, respeitando suas limitações.