Caracterizada pela dor muscular generalizada no corpo, a fibromialgia é uma das doenças reumáticas mais comuns. A dor pode ser acompanhada de sintomas de fadiga e alterações de humor, memória e sono. Esses sintomas podem surgir após um trauma físico, uma cirurgia, uma infecção ou uma tensão psicológica considerável. Mas em muitos casos, os sintomas da fibromialgia se acumulam gradualmente ao longo do tempo sem que seja possível apontar os fatores causadores da doença.
Entre os fatores de risco, é importante destacar que a fibromialgia é de 8 a 10 vezes mais frequente em mulheres do que em homens. Além disso, embora a causa da doença não tenha sido determinada pela ciência até agora, fatores genéticos devem ser considerados, uma vez que casos de fibromialgia tendem a ocorrer em família. Portanto, pessoas que tenham familiares diagnosticados com a doença têm mais chances de desenvolver ela. Por fim, pacientes com doenças reumáticas, como artrite reumatoide ou lúpus eritematoso, podem ser mais propensos a sofrer de fibromialgia.
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, pois não há testes específicos. Por isso mesmo, é comum que pacientes acabem passando por vários médicos antes de terem o diagnóstico da doença confirmado. Exames laboratoriais e exames radiológicos são utilizados para avaliar as condições gerais dos pacientes e afastar outras doenças com sintomas similares ao da fibromialgia. O histórico clínico detalhado do paciente e o exame físico são essenciais para o correto diagnóstico. O diagnóstico da fibromialgia pode ser sugerido pelo médico se o paciente sente dor generalizada por mais de três meses, sem que exista uma condição médico subjacente que poderia causar a dor.
O foco do tratamento da fibromialgia está em minimizar os sintomas e melhorar a saúde em geral. Para aliviar a dor, melhorar a qualidade do sono, da fadiga e do condicionamento físico, entre outros aspectos da doença, o tratamento pode ser medicamentoso ou terapêutico no âmbito da medicina física e reabilitação (fisiatria), por exemplo.
