Você sabia que cerca de 80% da população mundial sofre com alguma dor e 30% sentem os efeitos de forma crônica? Esses são dados da Associação Internacional para o Estudo da Dor, conhecida pela sigla em inglês IASP.

Dores servem como alerta sobre algo não comum no corpo. A dor aguda acontece de repente e dura pouco tempo. Ela pode ser decorrente de lesões físicas ou outra disfunção no organismo, como queimaduras, cólicas, entre outros. A dor crônica, por sua vez, não passa. Três meses de sofrimento são suficientes para o diagnóstico de dor crônica.

Tais dores atingem pessoas de todas as idades. Seus principais causadores são problemas lombares, câncer, herpes-zoster, diabetes, cefaleia, enxaqueca, fibromialgia, osteoartrite e lesões musculares. Uma em cada quatro pessoas que sofrem com dor pode desenvolvê-la de forma crônica. Quanto mais se demora para iniciar o tratamento, mais difícil dica para enfrentar o problema de forma eficaz. Esteja sempre atento às dores. Se persistirem e estiverem associadas aos problemas citados anteriormente, é essencial procurar um especialista.

A dor pode afetar o estado emocional dos pacientes, pois o indivíduo pode desenvolver algum tipo de depressão por conviver com o sofrimento físico durante vários meses. A dor crônica pode afetar também a sociabilidade: muitas pessoas deixam de trabalhar e até de sair de casa em função dos incômodos constantes.

Visto que as causas podem ser variadas (problemas musculares, neurológicos, pós-operatórios e psicológicos), o tratamento das dores crônicas deve ser multiprofissional. Os profissionais dessas áreas executam procedimentos farmacológicos, físicos e anestésicos com a finalidade de acabar ou diminuir a dor.

Fique atento! O sedentarismo pode ser o maior “aliado” da dor crônica. Entre em contato com um especialista e viva sua vida e mantenha seus compromissos sociais.