Clínica da dor e reabilitação em Porto Alegre

Risco de morte é maior após fratura do quadril em idosos

Risco de morte é maior após fratura do quadril em idosos

Pessoas com mais de 60 anos e que tenham fraturado o quadril registram maior risco de morte não somente imediatamente após a ocorrência, mas tempos depois.

De acordo com um estudo que envolveu 123 mil pessoas, entre homens e mulheres, o risco de morte em pessoas acima de 60 anos de idade triplicou durante o primeiro ano após uma fratura do quadril. Mas o estudo verificou, também, que o risco é quase duas vezes maior após oito anos ou mais da fratura.

Segundo o médico estatístico, dr. Michail Katsoulis, “complicações pós-operatórias têm sido implicadas principalmente pelo excesso de mortalidade em curto prazo após a fratura, ou seja, no primeiro ano após a fratura”.

Vários países da Europa (República Tcheca, Alemanha, Grécia, Noruega, Suécia e Reino Unido), Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos fizeram parte de sete estudos. Os voluntários tinham, no mínimo 60 anos, sem histórico de fratura no quadril.

Os estudos começaram no final da década e 1980 e início da década de 2000, durando, em média, 13 anos, período em que foram registradas quase 4.300 fraturas do quadril.
Segundo os pesquisadores, idosos com doenças crônicas tinham um risco maior de morte após fratura no quadril.

A recomendação dos médicos pesquisadores é ter hábitos saudáveis de vida: não fumar, não beber, fazer exercícios regularmente, ter uma dieta balanceada, rica em cálcio e vitamina D. E não negligenciar o surgimento da osteoporose, causa mais comum de fratura no quadril.

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