A recorrência de pacientes com problemas similares fez com que cientistas decidissem pesquisar a evolução humana para tentar encontrar respostas para as dores crônicas, especialmente no quadril e joelhos.
A pesquisa do Departamento de Ortopedia, Reumatologia e Ciências Músculo-esqueléticas, da Universidade de Oxford, analisou 300 espécimes de diferentes espécies da linha da evolução humana abrangendo 400 milhões de anos com o objetivo de observar as sutis mudanças nos ossos através do tempo.
Foram analisadas tomografias detalhadas de 300 espécimes pré-históricos guardados no Museu Natural de História em Londres, e no Smithsonian Institution, em Washington. Pesquisadores notaram mudanças, conforme as espécies evoluíam, como um aumento no colo do fêmur para suportar o peso extra. A análise abrangeu desde quando as espécies andavam de quatro até alcançarem a forma ereta.
De acordo com o estudo, quanto mais grosso for o colo do fêmur, maior propensão ao desenvolvimento de artrite. Para os cientistas, essa é uma possível razão para humanos estarem suscetíveis a tantas dores no quadril.
Embora as conclusões da pesquisam pareçam ser apenas negativas, pois sugerem que as dores crônicas não desaparecerão, há também estratégias para ajudar a reduzir ou acabar com problemas decorrentes da evolução humana: por meio da correta psicoterapia e exercícios para manter uma boa postura.