Esse é um recado bem importante da AMIB, Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Segundo a entidade, há cada vez mais pacientes que chegam na UTI com insuficiência respiratória grave, um dos sintomas mais agressivos da COVID-19.

Isso acontece por causa da expectativa de melhorar em casa, aliada ao medo de ir a um hospital. Muitas pessoas acabam usando, então, concentradores de oxigênio, a fim de se recuperarem em seus domicílios. A comunidade médica alerta, no entanto, para a importância de procurar atendimento imediato, com profissionais que possam conduzir a recuperação corretamente, algo possível, nestes casos, somente com a internação hospitalar. São necessárias, em geral, técnicas de suporte respiratório como a ventilação mecânica, que exigem um profissional competente.

As técnicas de suporte respiratório irão variar conforme o caso, podendo ser mais ou menos invasivas. A intubação orotraqueal costuma ser aplicada em conjunto com a ventilação mecânica invasiva. Ambas são fundamentais para manter pacientes em estado crítico vivos, auxiliando no processo de recuperação. São técnicas que devem ser utilizadas pelo menor tempo possível, para que não haja complicações associadas à ventilação prolongada. Atrasar a intubação em casos graves pode ser um desencadeador da piora desses pacientes, por isso é fundamental procurar ajuda o quanto antes.

A ventilação mecânica é um método consagrado há décadas, evitando mortes em pacientes que não respondem à suplementação de oxigênio sem ajuda de aparelhos. A internação imediata é fundamental aos pacientes que apresentarem sintoma de insuficiência respiratória, então nada de tentar melhorar em casa primeiro, certo? Você deve contar com o suporte especializado, que irá monitorar continuamente e realizar exames laboratoriais frequentes, a fim de medir os níveis de oxigênio e gás carbônico. Então, já sabe no primeiro sinal de insuficiência respiratória, é correr para o hospital.