Ao cair após tropeçar, você fratura o punho. O membro quebrado, então, é tratado. Porém, de acordo com especialistas em ortopedia e traumatologia, a necessidade de iniciar um tratamento específico para evitar futuras fraturas devem ser avaliada.
A preocupação se deve ao fato de que uma simples queda, da própria altura, não deveria provocar a fratura de um osso, como o do punho. Mas caso isso ocorra, é necessário investigar a causa e não apenas tratar a fratura.
Por vezes, a osteoporose está por trás da causa da fratura. No Brasil, calcula-se que existam 10 milhões de pessoas com osteoporose, sendo que a grande maioria não recebeu o diagnóstico.
Isso se deve às mudanças nos hábitos de vida do jovem brasileiro: mais sedentário, alimentando-se inadequadamente e sem tempo para realizar exercícios e tomar sol.
Resultado: a osteoporose se desenvolve cada vez mais cedo, deixando os ossos mais frágeis. Em decorrência disso, pode ocorrer a fratura do osso na queda da própria altura. Sem o tratamento adequado, uma segunda, terceira ou quarta fratura podem ocorrer.
É papel do ortopedista, portanto, além de tratar uma fratura no punho, por exemplo, encaminhar o paciente a um especialista em osteoporose, que será o responsável por avaliar o nível da doença, tratando-a. Medicação e algumas poucas mudanças nos hábitos de vida são eficazes para recuperar e tratar rapidamente um paciente.
Uma recente pesquisa mostrou que 55% dos pacientes operados após fratura do fêmur tinham sofrido outra fratura prévia. No entanto, a primeira fratura não foi levada em conta, a osteoporose evoluiu e ocorreu a segunda fratura.
Uma primeira fratura óssea, principalmente quando causada por um trauma sem gravidade aparente, é um alerta de fragilidade óssea. É fundamental que os médicos e as pessoas se preocupem com a osteoporose.