Sentir dor não é agradável para ninguém, mas a dor tem um lado positivo que é o de alerta. Por exemplo, quando as dores do parto começam, a grávida sabe que está na hora do seu filho vir ao mundo. Da mesma forma, quando a pessoa torce o pé, a dor a impede de prosseguir e agravar o problema.

A principal questão sobre a dor é que ela pode evoluir de um sintoma – quando a dor é aguda – para uma doença – quando é crônica. As duas têm importância e devem receber a devida atenção. Seja aguda ou crônica, quanto antes a dor for tratada, melhor.

Normalmente, quando a dor é aguda, a sua manifestação acontece de repente e dura pouco tempo, de minutos a poucas semanas. No caso da dor crônica, a persistência por mais de 12 semanas é o que a caracteriza.

Inflamação, infecção e traumatismos são as causas mais comuns de dor aguda e estão associadas a lesões em tecidos ou órgãos. A dor crônica também pode surgir em razão de infecções ou traumas que não tenham sido tratadas corretamente. A fibromialgia é um caso mais complexo por não ter causa definida, dificultando seu diagnóstico e tratamento.

Quando uma dor surge inexplicavelmente torna-se persistente, é importante que a pessoa procure um profissional para descobrir a causa e prescrever o melhor tratamento, pois ainda que não seja crônica, a dor pode estar escondendo outro problema e, por isso, deve ser investigada.