Clínica da dor e reabilitação em Porto Alegre

Tendinopatia aparece devido ao excesso de uso dos tendões

Tendinopatia aparece devido ao excesso de uso dos tendões

A tendinopatia é uma lesão causada por sobrecarga ou por qualquer esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões. O problema acarreta muita dor, inflamação e, inclusive, deformidades ósseas quando crônicas. Os tendões são estruturas anatômicas que ligam os músculos aos ossos, dando movimento a ambos. Assim sendo, onde há um tendão, pode se originar uma tendinopatia.

Problema comum entre atletas profissionais e pessoas que treina muito, com sobrecarga de esforços, a tendinopatia é causada pelo excesso de uso dos tendões do pé e do tornozelo, quando o treinamento sofre mudanças ou quando a sua intensidade é aumentada. Os sintomas do problema incluem a dor ao mobilizar o pé e o tornozelo, sobretudo ao longo do curso do tendão. Pode causar formigamento, pontada ou fisgada devido à inflamação do nervo.

Tendinite, peritendinite e tendinose são possíveis diagnósticos de tendinopatia, que envolvem lesões nas estruturas anatômicas. O terno tendinite, por exemplo, é usado para processos inflamatórios agudos que envolvem a bainha tendínea (membrana ao redor do tendão), enquanto que o termo tendinopatia é o mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, que é acompanhada pelos sinais e pelos sintomas já relatados anteriormente.

Mais sobre tendinopatia
Inicialmente, o problema gera uma irritação do revestimento externo do tendão – chamado de peri ou paratendinite. Como consequência, pode ocorrer a degeneração do tendão, tornando-o mais espesso. O tendão fica mais fraco e perde a sua força (tendinose), resultando em ruptura completa ou parcial.

É essencial tratar os problemas extrínsecos e intrínsecos da lesão nos tendões. Os fatores extrínsecos incluem o uso excessivo do tendão, erros frequentes do treinamento, tabagismo, abuso de medicação e uso de sapatos ou equipamentos não adequados para a prática de alguma atividade específica. Entre os fatores intrínsecos, estão incluídos: flexibilidade e resistência do tendão, idade do paciente, alterações anatômicas e suprimento vascular.

Para evitar o problema
Pé plano e pé cavo são tipos anormais que podem aumentar o risco de gerar uma tendinopatia. Alterações no ciclo de marcha também. Apenas uma pisada errada, encurtamentos e outras pequenas alterações que já desequilibram a musculatura podem resultar em um processo degenerativo. Sendo assim, para evitar o problema, é importante realizar uma avaliação ortopédica para ver a pisada, usar um tênis adequado, não exagerar nos treinamentos e observar se há alguma irregularidade na mecânica. Além disso, é necessário um período de recuperação para satisfazer as exigências crescentes sobre os tecidos. Se o descanso é inadequado, acontece a não recuperação celular e, por consequência, a inflamação. Assim, a inflamação do tendão é secundária.

Para tratar a tendinopatia
Proteção no local, repouso relativo, gelo, compressão e elevação, medicamentos antiinflamatórios e analgésicos são medidas conservadoras de tratamento. Exercícios de reabilitação envolvem um programa de alongamento e fortalecimento, e devem ser iniciados rapidamente – além do mais, o paciente precisar reduzir suas atividades físicas, com o objetivo de diminuir o esforço repetitivo sobre o tendão. A imobilização para abrandar a dor e a inflamação ocasionadas pela lesão antes do início da terapia é utilizada em casos graves.

Tratamentos alternativos estão sendo utilizados para tratar a tendinopatia. A terapia por ondas de choque extracorpóreas, a ablação por radiofrequência, tenotomia percutânea, injeção de fator de crescimento (PRP), proloterapia e nitratos tópicos são alguns dos exemplos de tratamentos alternativos.

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